Na administração Dilma Rousseff, para evitar uma escalada da inflação, o governo evitava a reajustar os preços administrados, como os da energia elétrica e dos combustíveis. A medida não era bem aceita pelos investidores por ser considerada uma intervenção do estado na economia.
"O governo Dilma usou a Petrobras como uma forma de absorver os impactos de preços, evitando o repasse para o consumidor final", afirma Juliana, do Insper. "Mas o aumento de preços tem de acontecer porque, caso o contrário, o governo arca com essa alta."
Durante o governo Temer, a mudança de preços chegou a ser diária e acabou desembocando na greve dos caminheiros. A manifestação custou o cargo de Pedro Parente, então presidente da Petrobras.