O rendimento médio real dos ocupados (descontada a inflação) ficou praticamente estável no país em agosto, chegando a R$ 1.365. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.411, segundo pesquisa Seade/Dieese. Entre agosto de 2010 e agosto de 2011, o rendimento médio real caiu 3% para os ocupados, e 3,7% para os assalariados.
Este é o segundo mês consecutivo de estabilidade após uma sequência de oito quedas no rendimento, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira (26).
Na análise por região metropolitana, o rendimento médio dos ocupados reduziu-se em dois dos sete locais. A maior redução foi apurada em Salvador, com queda de 2,2%, para R$ 1.005. Porto Alegre também apurou queda, de 0,8%, para R$ 1.429.
A remuneração média dos ocupados subiu no Distrito Federal (2,9%, a R$ 2.087).
O indicador ficou praticamente estável em Belo Horizonte (0,3%, para R$ 1.357), Fortaleza (0,2% para R$ 915) e Recife (0,1%, a R$ 998).
Em São Paulo, o rendimento ficou estável em R$ 1.460.
12 MESES
Regionalmente, em 12 meses, o rendimento teve retração em Salvador (10,9%), Belo Horizonte (7,5%) e em São Paulo (2,9). No Distrito Federal ficou praticamente estável (-0,4%), Porto Alegre (-0,3%) e Fortaleza (-0,2%). Houve crescimento no rendimento dos ocupados em Recife (4,2%).
Segundo a definição da Seade e do Dieese, a população ocupada exclui os trabalhadores assalariados e os empregados domésticos que não tiveram remuneração no mês, além dos trabalhadores familiares sem remuneração e os trabalhadores que ganham exclusivamente em espécie ou benefício.