O rendimento domiciliar per capita no Brasil teve um crescimento de 9,3% em 2024, atingindo a média de R$ 2.069, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento superou a inflação acumulada do ano, que foi de 4,83%, resultando em um ganho real na renda das famílias.
No Nordeste, o aumento foi de 13%. O crescimento do emprego superou o impacto dos programas sociais, como o Bolsa Família.
DESIGUALDADES REGIONAIS
Apesar da elevação, as desigualdades regionais permanecem. O Distrito Federal registrou o maior rendimento médio, de R$ 3.444, enquanto o Maranhão apresentou o menor, com R$ 1.077 — uma diferença de R$ 2.367, superior à própria média nacional. O padrão se manteve em relação a 2023, quando essas unidades da Federação já figuravam nos extremos da lista, com o DF registrando R$ 3.357 e o Maranhão, R$ 945.
Os números têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que calcula o rendimento domiciliar per capita ao dividir o total de rendimentos de um domicílio pelo número de moradores.