O avanço do Pix no Piauí tem promovido uma verdadeira revolução nos meios de pagamento no estado. Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizado em março deste ano, o valor médio por transação via Pix chega a R$ 143,47, com uma taxa de adesão de 56,26% — um percentual expressivo diante da média nordestina. Cada usuário realiza, em média, 37 operações por mês.
Transformação no varejo
O impacto dessa mudança já é visível no comércio. Pequenos e médios empresários têm apostado na diversificação dos meios de recebimento, combinando o Pix com cartões de débito e crédito para atender a um público cada vez mais conectado e exigente. O uso das maquininhas se tornou peça-chave nessa transição.
Dados do Sicredi mostram que, apenas no primeiro trimestre de 2025, as maquininhas da cooperativa movimentaram R$ 973 milhões no Nordeste — um crescimento de 80% em relação ao mesmo período de 2024. Desse total, R$ 205 milhões foram movimentados exclusivamente via Pix.