Quem apostar na crise “vai perder de novo”, afirma Dilma Rousseff

Segundo presidente, país tem “arsenal de providências” para enfrentar crise

Dilma participa de cerimônia do Dia do Meio Ambiente | Reprodução
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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (5) que o Brasil tem um ?arsenal de providências? a serem adotadas contra a crise internacional. Segundo ela, quem apostar que o Brasil será prejudicado "vai perder de novo".

?Nada adianta defender políticas de ajuste, e nós sabemos disso porque sofremos isso na nossa própria pele, sem que o país cresça. Por isso, quem aposta na crise, como alguns apostaram quatro anos atrás, vai perder de novo?, afirmou ela durante discurso em evento no qual lançou pacote de medidas voltadas para o meio ambiente em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

Poucos dias após a divulgação de um desempenho baixo no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, crescimento de apenas 0,2%, ela afirmou que o país crescerá nos próximos meses, mas manterá compromissos com a sustentabilidade.

?Sistematicamente tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. O Brasil vai se manter no rumo. As medidas necessárias estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas quando necessário. nos próximos meses, os Brasil crescerá e nós manteremos as nossas políticas e nossos compromissos com a sustentabilidade?, afirmou.

Dilma disse também que a crise econômica não pode servir de argumento para que se interrompam medidas de proteção ao meio ambiente e de inclusão social. Ela afirmou que ?essa nova onda que vem do exterior não pode derrotar os povo do mundo?.

"Ganância"

O Brasil, declarou a presidente, vai enfrentar a crise com transparência ?sem esconder os problemas?, mas com o que chamou de ?metódica e cuidadosa ação governamental?. ?Vamos continuar crescendo, incluindo e conservando o meio ambiente?, concluiu.

?Esperamos que a crise mundial gerada pelo excesso de ganância, pela falta de controle dos mercados não seja pretexto de uma vitória do excesso, da ganância e da falta de controle dos recursos naturais?, disse a presidente.

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