A produção industrial cresceu em sete das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho, na comparação com o mês anterior, descontadas as influências sazonais. A maior expansão foi registrada em Goiás, de 10,3%. A Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional foi divulgada nesta quinta-feira (2). Na véspera, foi apresentado o resultado da produção industrial no país, que, após três meses de queda, voltou a subir, registrando alta de 0,4%.
Outras regiões cresceram acima da média nacional, segundo o IBGE. Na Bahia, a produção industrial teve alta de 3,6%, seguida pelo Rio Grande do Sul, com aumento de 3,3%, região Nordeste (que inclui os outros Estados), com alta de 1,7%, Rio de Janeiro, com crescimento de 1,1%, e São Paulo, com incremento de 0,5%.
Mantiveram-se no patamar de junho Minas Gerais, com crescimento de 0,1%, e Espírito Santo, com recuou de 0,2%. Na contramão das outras regiões, Pará teve queda de 0,7%, seguido por Pernambuco, 1,2%, Amazonas, 1,3%, Ceará, 1,5%, Paraná e Santa Catarina, com recuos de 2,9%.
Em 2009
A maioria dos índices ficou positivo quando em relação ao mesmo período do ano passado. Todas as regiões pesquisadas registraram avanço na produção, menos Santa Catarina, com recuo de 0,1%. A média nacional foi de 8,7%.
Nessa comparação, tiveram destaques as produções no Espírito Santo (24,7%), no Paraná (18,1%), no Amazonas (16,4%), na Bahia (14,4%), na região Nordeste (14,3%), no Ceará (13,4%), em Pernambuco (13,3%) e em Minas Gerais (11,2%).
Já a produção em Goiás, que apresentou a maior expansão na comparação mensal, teve crescimento de 8,8% em relação a julho do ano passado, enquanto a do Rio Grande do Sul cresceu 8,6%, a do Rio de Janeiro, 8,0%, a de São Paulo, 7,9%, e a do Pará, de 3,9%.
Nos sete primeiros meses
O indicador acumulado nos sete primeiros meses do ano também registrou crescimento. A produção industrial no Espírito Santo teve alta de 34,9%, no Amazonas, de 26,4%, e Minas Gerais, de 20,5%. Os destaques ficaram com a indústria extrativa (minérios de ferro), com o setor produtor de bens de consumo duráveis e com o de metalurgia básica. A média nacional ficou em 15% no acumulado.
Também apresentaram expansões acima da média do país, Paraná (19,3%), Goiás (18,9%), Pernambuco (17,3%) e Ceará (16,5%). Houve ainda crescimento em São Paulo e na região Nordeste - as duas regiões com alta de 14,1% -, Bahia (13,8%), Rio Grande do Sul (10,8%), Rio de Janeiro (10,4%), Santa Catarina (10,3%) e Pará (8,1%).