Produção de veículos aumenta 3,9% em julho, aponta Anfavea

Exportações em valores subiram 6%, para US$ 1,31 bilhão

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A produção de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) no Brasil subiu 3,9% em julho na comparação com junho, para 307,2 mil unidades, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4) pela Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na comparação com julho de 2010, a produção subiu 5,7% e, no acumulado do ano, a alta foi de de 4,3% sobre o mesmo período do ano passado, para 2,02 milhões de unidades.

As vendas de novos no país em julho somaram 306,2 mil unidades, alta de 0,6% na comparação com junho e crescimento de 1,3% sobre o mesmo mês do ano passado. A participação dos veículos importados no total vendido em julho foi de 22%, com 67.385 unidades.

De janeiro a julho, o licenciamento acumula alta de 8,6%, para 2,04 milhões de veículos, ainda acima do ritmo previsto para todo o ano pela entidade, de crescimento de 5%.

As vendas externas de veículos em valores, incluindo máquinas agrícolas, subiram 6% na comparação com junho, para US$ 1,31 bilhão. Já no comparativo anual houve crescimento de 16%, enquanto no acumulado dos sete meses de 2011, o setor registra expansão de 23,5% nas exportações, em US$ 8,51 bilhões.

As vendas de caminhões em julho foram de 15.551 unidades, crescimento de 5,1% na comparação mensal. A MAN registrou licenciamentos de 4.437 unidades no mês passado após 4.290 no anterior. Enquanto isso, a Mercedes-Benz apurou vendas de 3.759 unidades em julho após 3.604 em junho. As vendas da Ford cresceram de 2.577 em junho para 2.875 caminhões no mês passado. A Volvo vendeu 1.671 unidades e a Scania, 1.247.

Redução de IPI

A Receita Federal informou na última quarta-feira (3) que os fabricantes de veículos que tiverem instalações no Brasil terão redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) até julho de 2016. A medida faz parte do pacote de estímulo à competitividade anunciado na terça (2) pelo governo federal. Não está definido, no entanto, o quanto de imposto será abatido. Esse benefício estará atrelado a critérios como uso de material nacional na produção e inovação tecnológicas.

A MP englobará, além de automóveis, a fabricação de tratores, ônibus, caminhões e veículos comerciais leves, entre outros. Entre 2008 e 2010, para estimular o consumo, o governo reduziu as alíquotas do IPI de veículos novos e outros produtos, levando a um recorde de vendas no setor automobilístico. A intenção agora é tornar a indústria nacional mais competitiva; não há previsão de que a redução do IPI desta vez também se reflita no preço dos veículos.

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