Produção de placas de aço pode crescer 117%

O Brasil fabricou, em 2007, 4,2 milhões de toneladas de placas

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O Cear? dever? ganhar um lugar de forte import?ncia dentro da realidade metal?rgica nacional com a implanta??o da Companhia Sider?rgica de Pec?m (CSP) no novo formato, com a empresa japonesa JFE Steel. Com a usina cearense, o Brasil ir? incrementar em 117% a sua atual capacidade de produ??o de placas de a?o. Isso quer dizer que a CSP, somente em sua fase inicial, ir? produzir mais do que todo o Pa?s produz atualmente em placas.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), o Brasil fabricou, em 2007, 4,2 milh?es de toneladas de placas. Com o redesenho da usina cearense, a capacidade de produ??o passar? para cinco milh?es de toneladas/ano, projeto que resultar? de um investimento entre US$ 4,9 bilh?es e US$ 5,9 bilh?es.

Toda essa produ??o ir? gerar um impacto significativo nas exporta?es do Estado, j? que as placas ser?o direcionadas ao mercado externo. E esta repercuss?o na no com?rcio externo tende a crescer cada vez mais, j? que, atualmente, esses produtos v?m sofrendo um forte aumento no seu pre?o dentro do mercado internacional.

A Nippon Steel, por exemplo, a segunda maior sider?rgica do mundo, j? havia anunciado que iria elevar entre 10% e 20% o valor das chapas e placas de a?o, que variaram este ano entre US$ 500 e US$ 750. Usando estes n?meros como base, o Cear? poderia chegar a at? US$ 3,7 bilh?es com a exporta??o destas placas, mais que o triplo das exporta?es consolidadas no ano passado (US$ 1,1 bilh?o).

A CSP, desta forma, segue a nova m?xima governamental de amplia??o da capacidade metal?rgica do Brasil, que procura se impor perante o crescimento da capacidade dos outros pa?ses emergentes do chamado Bric (Brasil, R?ssia, ?ndia e China). S? a China conseguiu, nos ?ltimos anos, passar de uma fabrica??o de 40 toneladas para mais de 400 toneladas de a?o anuais.

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