Produção da indústria brasileira sobe 0,7% em setembro, diz IBGE

O último aumento no índice da indústria havia sido registrado em junho

De janeiro a setembro, a atividade fabril cresceu 1,6% | Reprodução
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Depois de recuar em julho e ficar estagnada em agosto, a produção da indústria brasileira registrou alta de 0,7% em setembro, segundo informou nesta sexta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com setembro de 2012, o setor teve aumento de 2%.

De janeiro a setembro, a atividade fabril cresceu 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses mostra alta menor, de 1,1%.

A produção mostrou avanço em 13 dos 27 ramos pesquisados pelo IBGE, com destaque para veículos automotores, que registraram aumento de 6,2%. Na sequência, entre as maiores altas, estão os ramos de equipamentos de transporte (8,6%), outros produtos químicos (2,7%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (8,4%), farmacêutica (2,5%), produtos de metal (1,4%) e indústrias extrativas (0,8%).

Na contramão, entre os 13 ramos da indústria analisados que mostraram recuo e que tiveram maior contribuição sobre o índice geral foram impressão e reprodução de gravações (-12,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%). Depois, aparecem os setores de vestuário e acessórios (-10,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,5%), alimentos (-0,4%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-2,0%) e máquinas e equipamentos (-0,5%).

Na análise das categorias de uso, na comparação mensal, bens de capital avançaram 4% e bens de consumo duráveis, 2,3%. O setor produtor de bens intermediários mostrou estabilidade, e o de bens de consumo semi e não duráveis caiu 1,4%.

Comparação anual

Em relação a setembro de 2012, a indústria cresceu 2% e mostrou resultados positivos em três das quatro categorias de uso e em 19 das 27 atividades.

O que mais pesou sobre a taxa geral nessa base de comparação foram máquinas e equipamentos (17,9%) e veículos automotores (11,6%).

Outras contribuições partiram de outros produtos químicos (4,3%), outros equipamentos de transporte (9,8%), alimentos (1,9%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (13,7%) e produtos diversos (23%).

Na comparação com setembro de 2012, entre as oito atividades que reduziram a produção, os principais impactos partiram de edição, impressão e reprodução de gravações (-22,2%), farmacêutica (-20,4%) e bebidas (-6,5%).

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