A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ? 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, ficou em 0,57% em novembro, depois de subir 0,48% no mês passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira.
No ano, o indicador teve alta de 5,06 % e, em 12 meses, de 5,78%. Em novembro de 2012 a taxa havia ficado em 0,54%.Embora a maior alta tenha sido registrada no grupo vestuário, a maior contribuição para o avanço do IPCA-15 em novembro veio de gastos com alimentação e bebidas. A alta foi de 0,84% e contribuiu com 0,21 ponto percentual do índice.
O maior impacto individual, entre os itens analisados pelo IBGE, foi registrado no preço das carnes, que subiu 2,34%, representando 0,06 ponto percentual do índice. Na sequência, estão refeição consumida em restaurante (alta de 0,83%), tomate (cujo avanço foi de 23,36%), macarrão (2,15%), frango em pedaços (1,69%) e pão francês (1,09%).
Dos nove grupos de produtos e serviços, sete registraram avanço em relação a outubro. O maior destaque ficou com o grupo artigos alimentação e Bebidas, que, com 0,84%, absorveu cerca da terça parte do índice do mês, dono de 0,21 ponto percentual, segundo o IBGE. O item carnes subiu 2,34% e teve o maior impacto, de 0,06 ponto percentual. Na sequencia, vieram refeição consumida em restaurante e o tomate.
No grupo das despesas pessoais, que cresceu 0,68%, o item empregado doméstico sobressaiu, com alta de 0,97%. As passagens aéreas apresentaram alta de 6,56%, exercendo pressão no grupo dos transportes, que subiu 0,39%. Isso junto com os combustíveis, com registro de alta de 0,31% nos preços do litro da gasolina e de 1,02% no etanol. As passagens dos ônibus interestaduais também foram destaques no grupo já que ficaram 3% mais caras.
Os grupos educação (0,09%) e comunicação (0,28%) apresentaram aceleração na taxa de variação de outubro para novembro, com os serviços de telefonia celular (0,88%) exercendo pressão sobre Comunicação. Habitação (0,50%) e artigos de residência (0,55%) mostraram taxas inferiores às registradas no mês anterior (0,67% e 0,97%, respectivamente).
Dentre os índices regionais, os maiores foram os do Rio de Janeiro (0,76%) e Fortaleza (0,75%). O menor índice foi o de Recife (0,33%), onde os alimentos (0,02%) apresentaram a menor variação entre as áreas pesquisadas.