A Previ (fundo de pens?o dos funcion?rios do Banco do Brasil) perdeu pelo menos R$ 10 bilh?es em carteira de renda vari?vel em fun??o da crise internacional, disse o presidente do fundo de pens?o, S?rgio Rosa. Ele, por?m, minimizou a gravidade do quadro e disse que a crise ter? impacto de curto prazo, sem afetar os pagamentos de benef?cios da Previ.
"Estamos tranq?ilos no horizonte de m?dio e longo prazo nas carteiras de investimento. O valor das a?es de Petrobras, Vale, Perdig?o, Embraer e CPFL vai voltar no m?dio prazo", afirmou, durante apresenta??o do relat?rio de sustentabilidade da Vale, no Rio.
Rosa informou, sem dar muitos detalhes, que antes da crise financeira iniciada nos EUA a carteira de renda vari?vel da Previ passava dos R$ 90 bilh?es.
Para ele, o Brasil est? mais resistente aos efeitos de uma crise externa, mas ainda assim dever? sentir algum abalo.
Rosa acrescentou o atual valor das empresas na Bolsa n?o reflete o valor real, e haver? recupera??o no m?dio prazo. "Achamos que o valor das a?es est? muito barato agora. Por isso, paramos de fazer venda de a?es. Mas acreditamos que o valor vai voltar porque as empresas s?o s?lidas", completou.
Perdas
Ontem, ap?s o encerramento dos mercados, a Aracruz reconheceu que algumas de suas aplica?es financeiras foram fortemente influenciadas "pela recente instabilidade das cota?es do d?lar norte-americano decorrente do momento de grande volatilidade dos mercados mundiais".
A Sadia, poucas horas antes, revelou que apurou perdas de R$ 760 milh?es com a crise internacional. Em comunicado ao mercado, a Sadia justificou o preju?zo devido ? "severidade da crise internacional e da alta volatilidade da cota??o da moeda norte-americana".
Ainda sobre perdas, as empresas Marcopolo (transportes), Marfrig (frigor?ficos) e Cosan (?lcool e a?car) divulgaram comunicados em que afirmam ter pr?ticas conservadoras para suas aplica?es de c?mbio.