Deste que teve início, em março deste ano, a Pesquisa Semanal de Preços realizada pela equipe do jornal Meio Norte nos principais supermercados da cidade o consumidor tem uma nova arma na hora de escolher quais produtos comprar e onde é mais vantajoso.
Completando nove meses desde o seu início, durante este período também podemos avaliar alguns pontos bastante importantes para o consumidor avaliar ao escolher.
Um dos pontos principais é o visível aumento de preços para praticamente todos os produtos. Isto revela que a inflação no período foi registrada informalmente pelos dados colhidos e que estes valores foram repassados para o consumidor.
Com a chegada do período natalino, percebemos ainda que os preços dos itens pesquisados, em todas as quatro grandes redes de supermercados pesquisadas registraram altas. E a maior demanda por conta das festas é considerada a maior motivação para isto.
Na análise dos primeiro mês, o Comercial Carvalho foi o campeão dos preços mais altos com um total de R$ 233,47, contudo esse valor é bem maior, de R$ 249,88 para o total mais alto registrado no mês de novembro onde os valores foram registrados para o Extra.
Em relação ao estabelecimento mais barato para os itens pesquisados no mês de início da pesquisa, o Hiper Bompreço (R$ 211,02) e, por bastante tempo ocupou essa posição. Atualmente o valor total pesquisado para o Hiper ainda é o mais viável para o consumidor, mas registrou aumento com total de R$ 232,67.
É importante observar que o Hiper e o Extra passaram a se revezar entre o estabelecimento mais baratos, com o Extra reagindo e passando a oferecer preços mais atrativos nos dias em que a pesquisa é realizada.
ATACADÕES - Ao contrário das últimas semanas, a disputa entre os atacadistas se mostrou um pouco menos apertada nesta edição da pesquisa. A diferença da soma mais cara para a mais barata pulou de R$ 3,98 na semana passada para R$ 6,09, e o ranking ficou assim:
O Makro, que havia ficado em último lugar, agora ocupa a primeira posição. O Carvalho Mercadão repetiu o segundo lugar obtido na semana passada, e o terceiro lugar ficou o Atacadão, que liderou o último levantamento. O quarto lugar é do Maxxi, que perdeu uma posição em relação à pesquisa divulgada na última quarta.
Alguns dos atacadistas pesquisados já questionaram os critérios da pesquisa, alegando que foram prejudicados em algum momento da comparação de preços.
No entanto, os critérios são muito claros. Conforme já foi mencionado em inúmeras vezes (inclusive na semana passada), a metodologia da pesquisa anota os produtos mais baratos nos itens sem marca definida na tabela (exemplos: Água sanitária, flocão de milho, feijão carioca) e procura pela marca em produtos cuja marca aparece especificada (a exemplo do leite Itambé).
Ou seja, quem tem mais variedade de produtos acaba levando vantagem. No caso do arroz tipo 1, é considerado em cada estabelecimento o mais barato dentre as marcas mais populares entre os consumidores.
Na verdade, alguns poucos produtos acabam fazendo toda a diferença na soma final. É o caso da azeitona, por exemplo. A diferença de preços do estabelecimento que oferece o produto com preço mais caro para o local que apresenta preço mais em conta para o mesmo item é de R$ 1,82, uma quantia mais que considerável.