A plataforma petrolífera SS-53 adernou (inclinou-se para um lado) na madrugada desta sexta-feira (28), na bacia de Campos, Rio de Janeiro. Segundo o Sindipetro NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense), 36 pessoas continuam à bordo para ajudar nos trabalhos de estabilização.
A Petrobras, que não deu mais detalhes sobre o incidente, disse não saber quantos funcionários já foram retirados da SS-53, mas o Sindipetro confirmou que tripulantes foram resgatados de barco e levados para locais seguros. A estrutura pertence à empresa norte-americana Noble e tem trabalhadores da companhia e da Petrobras.
De acordo com a estatal, a estrutura já está estabilizada, não corre o risco de afundar e procedimentos de segurança estão sendo realizados na plataforma, que fica no Campo de Roncador.
As atividades das plataformas da companhia na bacia de Campos respondem por 80% da produção de petróleo do país, e o acidente ocorre em meio a recentes notícias de que a Petrobras poderia enfrentar novas paralisações em suas estruturas de produção no local caso não resolvesse questões de segurança.
A SS-53
Segundo informações disponibilizadas no site do Ibama, a SS53 foi construída em 1998, sendo caracterizada como uma embarcação semi-submersível de posicionamento dinâmico para perfuração, completação e intervenção em poços de petróleo.
Nesse tipo de posicionamento não há ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto pelos equipamentos de perfuração.