A economia brasileira cresceu menos do que o esperado por muitos analistas e , mas, comparativamente a outros países, voltou a caminhar a um ritmo mais rápido do que o de alguns emergentes, como México e Rússia, nações que sofreram forte desaceleração.
No primeiro trimestre de 2013, o PIB (produto interno bruto) do Brasil aumentou 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Há um ano, a alta havia sido de apenas 0,8%, o que colocava o país na lanterna dos emergentes.
Essa foi a principal mudança na comparação entre a economia do Brasil e a de outros países que já divulgaram suas contas nacionais deste início de ano.
Outra modificação no cenário está no fato de que a taxa de expansão do Brasil alcançou a dos Estados Unidos (1,8%). No entanto, os dados sobre a economia americana são preliminares e podem mudar amanhã (dia 30), quando o país divulga sua revisão.
Em relação às nações de crescimento rápido e à Europa, a situação se manteve: o Brasil continua se expandindo em ritmo bem inferior ao dos emergentes asiáticos (com exceção da Coreia do Sul, que subiu 1,5%), mas ainda superior ao da União Europeia (que, na verdade, encolheu 0,7%).