Piauí lidera crescimento nas vendas no varejo no país, divulga IBGE

O índice positivo se deve a um processo de recuperação, após meses seguidos de queda. O Piauí foi o Estado brasileiro que mais cresceu no comércio varejista no período

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Com uma alta de 4,7% em comparação ao mês de julho, o Piauí foi o Estado brasileiro que mais cresceu no comércio varejista no período. O índice positivo se deve a um processo de recuperação, após meses seguidos de queda. Em junho o decréscimo havia sido de 1,7%, tomando como base as receitas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e em julho os índices sofreram uma baque ainda maior, -3,4%, o dobro do que constatado no relatório anterior, alertando o mercado quanto às expectativas para o final do ano.

A reação vem a dinamizar o mercado, de modo que as festas de final de ano tendem a alavancar as vendas, a expectativa do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) é que o comércio cresça 5% em comparação ao ano anterior.
“Estimamos esse número, se chegarmos a esse patamar ficaremos satisfeitos”, garante o presidente Luiz Antônio Teixeira. A projeção pode ser confirmada, tendo em vista que o saldo de janeiro a agosto é positivo, representando alta de 2,2%; nos últimos doze meses o número é ainda melhor, comprovando um acréscimo de 3,2%.

O resultado comparativo de julho a agosto no Piauí, corresponde a mais de 4 vezes o indicado na média nacional, enquanto o Estado evoluiu 4,7%, o país ficou em apenas 1,1%. Nesse cenário, Roraima, Amapá, Tocantins e Espírito Santo ficaram nas piores posições, apresentando uma retração. Outro destaque benéfico condiz com os índices de receitas nominais no comércio varejista ampliado, onde se incluem as atividades de veículos e materiais de construção. Os números piauienses acumulam alta de 5,6% de janeiro a agosto, ante 4,2% da média nacional. Nesse quadro, nos últimos doze meses, o Piauí tem acréscimo de 7,3%, superando novamente os índices constatados em âmbito nacional, que representam alta de 6,2%.

16 Estados do país apresentaram queda

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Evandro Cosme, elogia os resultados, mas visa uma análise minuciosa. “São números muito bons, fico feliz com esta divulgação do IBGE, mas agora vou pegá-los e realizar todo um comparativo para poder ter uma posição melhor”, finaliza.

No comércio varejista, das 27 unidades da federação, 16 apresentaram variações negativas no volume de vendas, na comparação de agosto de 2014 com igual mês do ano anterior (série sem ajuste), com destaque para: Santa Catarina (-5,1%); Espírito Santo (-4,5%); e Goiás (-4,2%). Os estados com maiores resultados positivos foram: Acre com 19,0%; Rondônia com 10,0%; e Roraima com 8,1%.

Para o volume de vendas, em relação aos resultados sobre o mês anterior com ajuste sazonal, observam-se 23 estados com variações positivas, sendo as maiores taxas encontradas no Piauí (4,7%); Rondônia (4,6%); Paraíba (3,8%); Maranhão (3,4%); e Acre (3,1%).

Quanto ao comércio varejista ampliado, 22 estados apresentaram variações negativas na comparação com o mesmo período do ano anterior para o volume de vendas, destacando-se São Paulo (-14,0%); Espírito Santo (-9,0%); e Paraná (-8,9%). As maiores taxas de desempenho ocorreram em: Roraima com 5,9%; Tocantins com 2,2%; e Rondônia com 2,1%.

Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional obteve, em termos de volume de vendas, taxas de -1,1% sobre agosto do ano anterior e de 2,9% e 3,6% nos acumulados dos oito primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 5,2%, 9,2% e de 10,1%, respectivamente.

Nos resultados de agosto sobre o mês anterior, observa-se que oito das dez atividades pesquisadas apresentaram variações positivas no volume de vendas. Em ordem de magnitude das taxas, os resultados foram:
Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,5%); Tecidos, vestuário e calçados (3,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,5%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%); Combustíveis e lubrificantes (1,4%); Móveis e eletrodomésticos (1,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (0,9%); Material de construção (0,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%) e Veículos e motos, partes e peças (-2,5%).

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