O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, apontou que o Piauí fechou o ano de 2017 com a criação de 4.540 novos postos de empregos formais, quando a maioria dos Estados brasileiros fechou com saldo negativo, assim como o saldo nacional.
O Caged apontou que, no Piauí, no ano passado, foram contratados 95.270 empregados e demitidos 90.730 trabalhadores, com uma variação de 1,56%. Os setores que mais contribuíram para o Piauí fechar o ano de forma positiva nos empregos foram o comércio, onde foram criados 2.245 novos postos de trabalho formais, seguido da agropecuária, que criou 592 novos postos de empregos formais (carteira assinada), dos serviços, com 396 novos postos de trabalho formais e o dos serviços industriais de utilidade pública, com 382 novos empregos formais.
No ano passado, a construção civil eliminou 2.263 postos de trabalho formais. No mês de dezembro do ano passado, o Piauí eliminou 824 postos de trabalho formais, uma variação de 0,28%. Foram contratados 5.457 empregados e demitidos 6.281, com saldo negativo de 824 empregos.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados de 2017 confirmou a melhora do mercado de trabalho formal brasileiro. Segundo números apresentados pelo Ministério do Trabalho, o resultado acumulado do ano – equivalente aos últimos 12 meses –, indicou o fechamento de 20.832 vagas, uma redução de apenas 0,05% em relação ao estoque de dezembro de 2016. “Para os padrões do Caged, esta redução em 2017 é equivalente à estabilidade do nível de emprego, confirmando os bons números do mercado na maioria dos meses do ano passado e apontando para um cenário otimista neste ano que está começando”, afirmou o ministro do Trabalho substituto, Helton Yomura.
O otimismo é justificado pela comparação do saldo acumulado de 2017 com o fechamento de 2016, que apresentou um saldo negativo de 1.326.558 vagas, e de 2015, quando houve queda de 1.534.989 postos de trabalho no País, na série ajustada. “Aqueles foram os piores resultados da série histórica do Caged, mas em 2017 o impacto positivo das medidas do governo já foi sentido, revertendo a tendência de retração do mercado de trabalho formal”, disse Yomura.