A Petrobras foi a empresa brasileira de capital aberto que registrou a maior perda de valor de mercado em 2013, em termos nominais, com recuo de US$ 34,1 bilhões até o dia 27 de dezembro, de acordo com levantamento realizado pela empresa de informações financeiras Economática divulgado na segunda-feira, 30. O valor de mercado da petrolífera passou de US$ 124,7 bilhões no fim de 2012 para US$ 90,6 bilhões na última sexta-feira, 27.
No entanto, se for considerada a perda porcentual, o destaque em 2013 foi outra empresa do ramo de óleo e gás, a OGX, que viu seu valor de mercado despencar 95,4% no período. A companhia, parte do grupo EBX, de Eike Batista, entrou em recuperação judicial em outubro.
Vale
A mineradora Vale ficou na segunda posição entre as que registraram maiores perdas nominais de valor de mercado, passando de US$ 105,3 bilhões para US$ 75,1 bilhões. A Ambev e o Bradesco ficaram com a terceira e a quarta posições, com recuo de US$ 15,6 bilhões e US$ 10,9 bilhões, respectivamente, no valor de mercado.
Em alta
No sentido oposto, a credenciadora Cielo foi a empresa com maior crescimento nominal de valor de mercado, que passou de US$ 18,2 bilhões no fim de 2012 para US$ 21,8 bilhões na última sexta-feira.
A operadora de telefonia celular TIM veio na sequência, com ganho de US$ 2,79 bilhões, apesar dos boatos de que terá de ser vendida em 2014. Em terceiro lugar ficou a empresa de alimentos JBS, com alta de US$ 2,3 bilhões.
A consultoria Economática apontou ainda que as empresas brasileiras de capital aberto fecharam 2013 com valor de mercado abaixo de US$ 1 trilhão depois de quatro anos. Segundo a consultoria, o nível vinha sendo mantido constante desde 2009. No ano, a perda do valor de mercado das empresas listadas foi de US$ 216,3 bilhões.
De acordo com a Economática, a maior empresa por valor de mercado é a Ambev, com US$ 113,7 bilhões. Em seguida está a Petrobras, com valor de mercado de US$ 90,6 bilhões e Vale, que agora soma US$ 75,1 bilhões.