Petrobras admite falha de conservação em plataformas

Presidente da estatal diz, no entanto, que segurança é garantida.

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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu nesta segunda-feira (15) que as plataformas da empresa que se aproximam das paradas obrigatórias para manutenção apresentam "problemas de conservação", embora afirme que esses problemas não afetam a segurança operacional das unidades, nem representam risco para os trabalhadores.

Na semana passada, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) pediu a parada cautelar das operações da P-33, enquanto a P-35 sofreu um princípio de incêndio, rapidamente controlado pelos funcionários. As duas unidades operam no campo de Marlim, na bacia de Campos.

"As plataformas estavam em fase final pré parada programada. Estavam feias e com problemas de alguma coisa de conservação. Admito que tem problema de conservação", frisou Gabrielli, que participou de evento promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip).

"Nós jamais colocaríamos os nossos trabalhadores e o nosso sistema em risco. Todas as decisões de continuar as operações são porque temos certeza de que esses elementos dessas unidades que precisam de mais conservação não ameaçam a integridade da plataforma, nem das pessoas", acrescentou.

Gabrielli considerou legítima a campanha do sindicato por reajuste salarial e defesa das condições de trabalho. Sobre a decisão da ANP de suspender a produção na P-33, o executivo fez questão de frisar que a companhia contestou imediatamente a ação da agência.

"Contestamos imediatamente a decisão da ANP. Porém, a ANP decidiu cautelarmente tomar essa decisão. A Marinha visita a plataforma, as certificadoras visitam, vamos ver qual será o resultado das apresentações", ponderou.

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