Como forma de incentivar a ind?stria piauiense, foi realizada, na manh? desta segunda-feira (7), no audit?rio da Federa??o das Ind?strias do Estado do Piau? (Fiepi), uma palestra sobre o Panorama da Ind?stria Cer?mica e sua Expans?o no Brasil e no Piau?, ministrada por Jos? Francisco Marciano Motta, especialista na ?rea. Ele ? diretor do Instituto de Pesquisa Tecnol?gica do Estado de S?o Paulo (IPT) e veio ao Piau? a convite do Instituto de Desenvolvimento do Piau? (Idepi) e do Servi?o Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
No encontro, que contou com a participa??o dos principais empres?rios do setor no Estado, al?m do diretor de Recursos Minerais do Idepi, Luiz Gonzaga Paes Landim, e ge?logos, foi apresentada a situa??o atual da ind?stria da cer?mica no Pa?s, e como o Piau? vem se enquadrando nesse contexto. De acordo com o palestrante Jos? Motta, a Regi?o Sudeste, mais precisamente S?o Paulo, ? a mais desenvolvida no setor de cer?mica do Pa?s. Ela representa 66% de tudo o que ? produzido e comercializado. Em seguida, vem a Regi?o Sul, com 25%, e depois as outras regi?es, inclusive o Nordeste, com 9%.
?O Nordeste vem crescendo, principalmente a Bahia, mas ainda ? da Regi?o Sudeste a maior fatia nesse neg?cio. O Piau? se destaca nesse cen?rio na comercializa??o da cer?mica vermelha, principalmente as telhas, mas ainda importa toda a cer?mica de revestimento que consome?, explicou o especialista.
A cer?mica vermelha, citada pelo especialista como a de maior destaque no Piau?, compreende aqueles materiais com colora??o avermelhada empregados na constru??o civil. S?o tijolos, blocos, telhas, elementos vazados, lajes, tubos cer?micos e argilas expandidas, bem como utens?lios de uso dom?stico e de adorno. J? a de revestimento compreende aqueles materiais usados para revestimento de paredes, piso e bancadas, tais como azulejos, lajotas, placas ou ladrilhos para piso e pastilhas.
Pesquisa
De acordo com o diretor de Recursos Minerais do Idepi, Luiz Gonzaga Paes Landim, o Piau? sabe que tem potencial na ?rea cer?mica, assim como em outros produtos minerais. O que falta, segundo ele, s?o as pesquisas e investimentos necess?rios para alavancar todos eles. ?Essa reuni?o ? inicial para analisarmos a viabilidade da produ??o desse produto no Estado. Pretendemos contratar o IPT para elaborar todo o perfil t?cnico e econ?mico dos p?los cer?micos do Piau?, com destaque para as cer?micas nobres, ou seja, as cer?micas brancas?, afirmou.
Ele comenta que esse tipo de cer?mica ? bastante diversificado, compreendendo materiais constitu?dos por um corpo branco e, em geral, recobertos por uma camada transparente e incolor e que eram assim agrupados pela cor branca de massa, necess?ria por raz?es est?ticas e/ou t?cnicas. ?S?o as conhecidas lou?as sanit?rias, lou?a de mesa, isoladores el?tricos para alta e baixa tens?o, cer?mica art?stica e cer?mica t?cnica para fins diversos, tais como: qu?mico, el?trico, t?rmico e mec?nico?, explicita o diretor.
De acordo com Luiz Gonzaga Paes Landim, esse perfil t?cnico vai oferecer condi?es ao Estado de saber exatamente o que pode oferecer aos investidores de fora. Ou seja, o objetivo maior ? atrair ind?strias de cer?micas nobres para o Piau? e, com isso, movimentar o setor, trazer divisas e oferecer empregos. ?N?o adianta apenas falarmos que temos potencial, temos que provar, tecnicamente, que potencial ? esse e que ? lucrativo para uma grande empresa trazer seus neg?cios para c?, complementa o diretor.
De acordo com o presidente do Sindicato da Ind?stria de Cer?mica para Constru??o do Piau?, empres?rio Joaquim da Costa Filho, o Estado possui cerca de 80 empresas produtoras de cer?mica, de pequeno, m?dio e grande porte. Elas exportam cerca de 50% da produ??o, j? que metade do produto fica dentro do Piau?. O Estado que mais consome o produto piauiense, que ? de predomin?ncia de cer?mica vermelha, ? o Maranh?o. ?Mas j? exportamos para todo o Nordeste, e estamos chegando tamb?m a a