Quem tem dívidas e quer se livrar delas precisa, primeiro, reconhecer que o problema existe. Especialistas aconselham estabelecer o pagamento dos débitos como um objetivo e fazer um planejamento para isso.
Primeiramente, é necessário mapear todas as dívidas, elencá-las da maior para a menor e definir um cronograma para pagá-las, sendo a primeira aquela que tiver os juros mais altos.
Depois, a orientação é tentar negociar com o maior número possível de credores. Em geral, eles facilitam o pagamento para começar a receber ao menos parte dos valores. Quem se recusar a negociar vai para o fim da fila.
Além disso, uma estratégia que pode ajudar é incrementar a receita com um trabalho temporário ou vendendo algo que tem -uma coleção de discos, por exemplo.
É possível também pegar um empréstimo para pagar a dívida, mas isso só vale se os juros da nova forem menores do que os da antiga.
Uma situação em que essa prática tende a ser vantajosa é quando se deve no cartão de crédito, que costuma ter os juros mais altos entre as modalidades de crédito.
O mesmo vale para os investimentos: aplicar o dinheiro em vez de pagar uma dívida só vale a pena se o investimento render mais do que os juros da dívida -o que costuma ser raro.
O consumidor endividado pode também procurar ajuda. Para evitar problemas, o orçamento familiar é fundamental para o controle das finanças. É importante, porém, checar sempre se o orçamento já feito ainda corresponde à realidade da família. A chegada de um filho ou a perda de um emprego podem exigir ajustes nas contas e na lista de prioridades.