Os atletas olímpicos frequentemente enfrentam desafios financeiros além da arena de competições. Embora os medalhistas recebam prêmios em dinheiro, para muitos, esse valor não é suficiente para cobrir os custos associados à preparação e treinamento. De acordo com uma pesquisa de 2024 da Global Athlete, aproximadamente 71% dos atletas olímpicos e paralímpicos mantêm empregos remunerados fora do esporte para financiar suas carreiras, refletindo a dura realidade enfrentada por muitos atletas de elite.
alto custo de treinar para as Olimpíadas
O custo de treinar para as Olimpíadas é alto, envolvendo gastos com equipamentos, viagens e treinamento intenso. Para muitos, essa realidade é difícil de equilibrar com um emprego de tempo integral. A pesquisa revelou que, em 2020, 58% dos atletas de elite ainda lutavam para manter uma estabilidade financeira, dependendo de recursos como apoio familiar, prêmios de concursos e trabalhos flexíveis para suportar seus sonhos olímpicos.
Bolsa Atleta
No Brasil, o programa Bolsa Atleta oferece suporte financeiro significativo, com atletas da categoria Pódio recebendo até R$ 16.629,00 por mês. Contudo, mesmo com esse auxílio, muitos atletas, como observado nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, precisam conciliar seus treinamentos com outros empregos, com 33 atletas brasileiros dividindo suas rotinas entre esporte e trabalho. Além disso, os valores das premiações brasileiras são consideravelmente menores em comparação com países como Cingapura e Cazaquistão.
estratégia para lidar com as limitações financeiras do esporte
Alguns atletas encontraram maneiras criativas de se sustentar, como Jack Laugher e Robbie Manson, que geram receita através do site de assinaturas OnlyFans. Outros, como a boxeadora Morelle McCane e a remadora Olivia Coffey, mantêm carreiras paralelas em áreas variadas, desde trabalho temporário até posições no mercado financeiro. Essa diversificação de atividades é uma estratégia comum para lidar com as limitações financeiras do esporte.
futuro após a aposentadoria esportiva
Após sua carreira esportiva, muitos atletas também buscam novos empreendimentos. O jogador de vôlei Bruno Rezende, por exemplo, investiu em um restaurante italiano e em uma franquia de academias, refletindo uma tendência crescente de atletas que utilizam suas experiências e recursos adquiridos para empreender e garantir um futuro após a aposentadoria esportiva.
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