OGX comunica devolução de áreas de exploração na bacia de Campos à ANP

Na bacia de campos, serão devolvidos os complexos de Itacoatiara, Viedma, Tulum e Vesúvio e ainda os campos de Tubarão Tigre, Gato e Areia

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A petroleira OGX, de Eike batista, anunciou na noite de sexta-feira (14) a devolução de diversas áreas de exploração na bacia de Campos e Santos à ANP (Agência Nacional de Petróleo).

O comunicado foi feito logo após a apresentação à Justiça do plano de recuperação da companhia, recentemente rebatizada para OGPar. Ele prevê a conversão da dívida de quase US$ 6 bilhões em ações da empresa e sua capitalização em US$ 215 milhões.

Segundo a empresa, a devolução das áreas não afetará o futuro da petroleira, já que seu plano de reestruturação foi concebido sem elas.

Com a decisão, a OGX promoverá um drástico enxugamento em seu portfólio. Na bacia de campos, serão devolvidos os complexos de Itacoatiara, Viedma, Tulum e Vesúvio e ainda os campos de Tubarão Tigre, Gato e Areia.

Na bacia de Santos, retornarão à União os complexos de Natal, Belém e Curitiba.

No caso de Curitiba, Tubarão Tigre, Tubarão Areia e Tubarão Gato chegou-se a conclusão de que a exploração das áreas não é economicamente viável.

Já para as demais áreas, a OGX não conseguiu autorização da ANP para a prorrogação do prazo de apresentação do chamado "Plano de Avaliação de Descoberta", no qual expõe os estudos feitos na área. Trata-se de um dos trâmites que o concessionário deve cumprir para manter a área adquirida em leilão.

Só no campo de Vesúvio, a petroleira chegou a estimar que produziria até 1,5 bilhão de barris, mas nunca tirou uma gota de petróleo de lá.

Atualmente, a empresa de Eike Batista explora o campo de Tubarão Martelo e anunciou testes para a eventual retomada da produção no campo de Tubarão Azul, ambos na bacia de Campos.

A companhia investe ainda no bloco BS-4, em Santos, onde é sócia da Queiroz Galvão e da Barra Energia.

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