Mulheres são maioria no alto poder de compra

Elas lideram o consumo no Brasil

Mulheres compram mais. | r7
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Uma pesquisa da Serasa Experian divulgada nesta segunda-feira (8) revela que as mulheres lideram o consumo no Brasil: elas são maioria quando considerados o alto poder de compra, os bons salários e a ampla atividade de crédito no país.

- Elas lideram em dois dos três grupos mais abastados da população.

O Estudo Especial Serasa Experian Dia Internacional da Mulher dividiu a sociedade em dez grupos, que contemplam 39 segmentos formados em função da renda, geografia, demografia, padrões comportamentais e estilo de vida, explica o relatório.

- É uma classificação mais precisa que a de classes A, B, C, D ou E.

A pesquisa aponta que existem 4,9 milhões de mulheres ricas e prósperas, sendo que 1,15 milhão são profissionais das grandes cidades, com carreiras estáveis, bons salários e que recorrem ao crédito com frequência.

Outras um milhão são pessoas ricas, sofisticadas e influentes - o grupo mais poderoso do Mosaic -, sendo 611 mil empresárias de sucesso das grandes cidades, que vivem em áreas nobres com luxo e conforto, e 340 mil executivas e formadoras de opinião.

Além disso, outras 972 mil são mulheres maduras, com alto grau de instrução e ótima renda, que optaram por conforto e qualidade de vida.

Cerca de 690 mil são jovens solteiras, recém-casadas ou adultas maduras e estão alocadas nas grandes cidades do país. Elas têm em comum o alto estilo de vida e valorizam produtos que são diferenciados e inovadores. Elas também fazem parte do grupo dos milionários.

Os outros grupos sociais também chamam atenção dos pesquisadores. As jovens promissoras são 1,15 milhão: pessoas com até 30 anos, na grande maioria solteiras, morando em regiões urbanas confortáveis e que investem na carreira e na profissionalização. Elas fazem parte do grupo dos assalariados urbanos.

O segmento profissionais em ascensão social engloba um universo de 2,83 milhões de pessoas, cuja população feminina chega a 55% do total. São pessoas entre 26 e 40 anos, que vivem longe dos melhores bairros das grandes cidades, mas buscam um novo patamar social graças à dedicação ao trabalho e aos estudos.

Entre os 4,53 milhões de jovens em busca de oportunidades, elas são 60% - ou 2,7 milhões.

- São pessoas que dividem o tempo entre o trabalho e o estudo, visando melhorar suas condições econômicas e seu poder de compra. Têm entre 20 e 35 anos, moram sozinhas ou com a família em periferias, mas se empenham para conquistar um futuro melhor.

A avaliação dos pesquisadores é que existe um forte indício de que as mulheres são as mais empenhadas melhorar suas condições de vida por meios convencionais, com graduação e qualificação educacional.

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