A partir desta terça-feira (9), a Petrobras elevará os preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras. Mesmo com o reajuste, os valores praticados pela petroleira continuam abaixo dos preços do mercado internacional. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informou que, apesar do aumento de R$ 0,20 por litro, a gasolina ainda está com uma defasagem média de R$ 0,34 por litro, ficando cerca de 10% abaixo do produto importado.
instabilidade do mercado internacional
A Abicom calcula diariamente a paridade de importação, refletindo as instabilidades do mercado internacional, como flutuações na cotação do dólar, no preço do petróleo e nos valores de frete. Até maio de 2023, a Petrobras seguia a política de paridade de importação (PPI), que ajustava os preços com base nesses fatores. Contudo, a estatal abandonou essa prática para evitar o repasse de instabilidades aos consumidores brasileiros.
promessa de campanha cumprida
Cumprindo uma promessa de campanha do presidente Lula (PT), a nova política de preços da Petrobras "suaviza" as flutuações do mercado internacional, alterando os valores somente quando necessário. Apesar de evitar picos de preços, a Petrobras também deixa de lucrar com altas momentâneas. Críticos alegam que a empresa corre o risco de perder competitividade e sofrer prejuízos ao não seguir os preços internacionais.
novo valor da gasolina e do botijão de gás
O novo aumento, o primeiro do ano, eleva o litro da gasolina para R$ 3,01 e o botijão de gás de cozinha de 13kg para R$ 34,70. A alta de 7,11% na gasolina deve refletir em um aumento de 2,50% nas bombas, impactando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A Petrobras afirmou que, desde outubro de 2023, a gasolina teve uma redução de R$ 0,17 por litro, enquanto o preço do gás de cozinha não era alterado desde julho de 2023.
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