Medicina, farmácia, TI: o Top 10 de cursos com mais empregabilidade no país

Na outra ponta da tabela, estão as graduações com menor porcentagem de formados trabalhando: história, relações internacionais e serviço social.

Medicina, farmácia, TI: o Top 10 de cursos com mais empregabilidade no país | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Cursos nas áreas de saúde e informática apresentaram os maiores índices de profissionais atuando em suas áreas de formação, segundo levantamento do Instituto Semesp realizado entre agosto e setembro deste ano, com 5.681 egressos do ensino superior de instituições públicas e privadas em todo o país. 

A graduação em medicina lidera, com 92% dos formados atuando na área, seguida por farmácia (80,4%), odontologia (78,8%), gestão da tecnologia da informação (78,4%) e ciência da computação (76,7%). No outro extremo, estão os cursos em que muitos egressos estão empregados, mas fora de sua área de formação, seja por mudança de interesse ou falta de oportunidades. 

O caso mais crítico é o de engenharia química, com 55,2% dos formados atuando em outra área. Segundo Capelato, isso ocorre por duas razões: 

  • crise financeira - a área acaba dependendo dos ciclos econômicos do Brasil e de projetos da indústria química para gerar mais empregos;
  • maior atratividade em outras carreiras - como o curso oferece um currículo interdisciplinar, os profissionais da engenharia química conseguem recorrer a mercados que oferecem salários mais altos, como os da área financeira.

Diferença salarial: Apesar da exceção em engenharia, os graduados que trabalham em sua área de formação ganham, em média, 27,5% a mais do que aqueles que atuam em áreas diferentes da estudada. 

  • Trabalham na área de formação: média de R$ 4.494
  • Trabalham fora da área de formação: média R$ 3.523

TOP 10 - Cursos com maior empregabilidade

Foram considerados apenas os egressos que estão trabalhando na área em que se formaram:

  1. Medicina (92% de empregados)
  2. Farmácia (80,4% de empregados)
  3. Odontologia (78,8% de empregados)
  4. Gestão da tecnologia da informação (78,4% de empregados)
  5. Ciência da computação (76,7% de empregados)
  6. Medicina veterinária (76,6% de empregados)
  7. Design (75% de empregados)
  8. Relações públicas (75% de empregados)
  9. Arquitetura e urbanismo (74,6% de empregados)
  10. Publicidade e propaganda (73,5% de empregados)

Cursos com maiores índices de formados trabalhando fora da área de formação

  1. Engenharia química (55,2% de empregados em outra área)
  2. Relações internacionais (52,9% de empregados em outra área)
  3. Radiologia (44,4% de empregados em outra área)
  4. Engenharia de produção (42,4% de empregados em outra área)
  5. Processos gerenciais (41,2% de empregados em outra área)
  6. Gestão de pessoas/RH (40,5% de empregados em outra área)
  7. Jornalismo (40,4% de empregados em outra área)
  8. Biologia (40,0% de empregados em outra área)
  9. Química (38,9% de empregados em outra área)
  10. História (36,8% de empregados em outra área)

Sem empregos

  1. História (31,6% de desempregados)
  2. Relações internacionais (29,4% de desempregados)
  3. Serviço social (28,6% de desempregados)
  4. Radiologia (27,8% de desempregados)
  5. Enfermagem (24,5% de desempregados)
  6. Química (22,2% de desempregados)
  7. Nutrição (22% de desempregados)
  8. Logística (18,9% de desempregados)
  9. Agronomia (18,2% de desempregados)
  10. Estética e cosmética (17,5% de desempregados)

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