Lula planeja turbinar 'Minha Casa, Minha Vida' com R$ 23 bilhões do FGTS

A orientação do Palácio do Planalto é clara: quebrar recordes nas contratações de moradias para famílias de baixa renda

Montagem mostra presidente Lula e entrega de casa pelo "Minha Casa, Minha Vida" | Montagem/MeioNews
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O governo Lula (PT) planeja usar mais R$ 23 bilhões do FGTS para fortalecer o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em 2024. Este ano, o Fundo já liberou R$ 97 bilhões para o programa habitacional. Com essa nova liberação, os recursos disponíveis do FGTS para o MCMV alcançarão a marca de R$ 120 bilhões, visando impulsionar a construção de moradias populares e promover uma agenda positiva em ano de eleições municipais.

Entrega de casa pelo "Minha Casa, Minha Vida" - Foto: Reprodução

quebrar recordes nas contratações de moradias

A orientação do Palácio do Planalto é clara: quebrar recordes nas contratações de moradias para famílias de baixa renda. Segundo dados do Ministério, até meados de junho, foram contratados R$ 62 bilhões em financiamentos, beneficiando 283 mil famílias. O valor pago em subsídios atingiu a marca de R$ 5 bilhões, demonstrando o compromisso do governo com a expansão do programa.

paralisação do programa

Contudo, membros do Conselho Curador alertam que o governo deveria ter se antecipado para evitar uma possível paralisação do programa, realizando um remanejamento interno do orçamento do Fundo. Eles ressaltam que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que exigirá a correção das contas vinculadas dos trabalhadores pela inflação (IPCA), demandará um cuidado maior na aplicação dos recursos do Fundo em políticas públicas.

Entrega de casa pelo "Minha Casa, Minha Vida" - Foto: Reprodução

Há uma crescente preocupação de que os recursos se tornem escassos, similar ao que ocorre com a caderneta de poupança, outra fonte de financiamento habitacional, especialmente para a classe média. Juntos, o FGTS e a poupança são as principais fontes de financiamento do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). A Caixa Econômica Federal, principal operadora do mercado habitacional, já enfrenta dificuldades para ampliar as contratações devido à escassez de recursos da poupança.

Para mais informações, acesse meionews.com

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