Lucro líquido da Pague Menos cai 22,8% no 2º tri, para R$ 53,5 milhões

Média de vendas mensais por loja, no trimestre, foi de R$ 624 mil, alta de 1,2%

Pague | reprodução
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A Empreendimentos Pague Menos (PGMN3) teve lucro líquido de R$ 53,5 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa queda de 22,8% ante o mesmo período do ano passado.

A companhia afirma que o resultado reflete a redução na margem Ebitda, em razão do novo ciclo de expansão do aumento de despesas financeiras no período. O lucro líquido ajustado da rede de farmácias no trimestre foi de R$ 56,7 milhões, queda de 20%.

Lucro líquido da Pague Menos cai 22,8% cai no segundo trimestre 

A receita líquida da companhia somou R$ 2,07 bilhões entre abril e junho, crescimento de 9,1% ante um ano antes. A companhia diz que a dinâmica de vendas em abril foi mais fraca, em meio à antecipação da demanda em março antes do reajuste nos preços de medicamentos. A partir de maio, porém, o crescimento em vendas (excluindo os testes de covid-19) se intensificaram corroborando com o desempenho das receitas.

O número de lojas ao fim do período foi de 1.193, avanço de 8,4% ante o mesmo período de 2021. De abril a junho, a empresa fechou quatro unidades enquanto abriu 28. No recorte regional, 62% dessas lojas estão no Nordeste.

A média de vendas mensais por loja no trimestre foi de R$ 624 mil, alta de 1,2%. A participação dos canais digitais nas vendas totais subiu 2,2 pontos percentuais (p.p.) no período, para 9,6%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 210,5 milhões no trimestre, 9,5% acima do registrado de abril a junho de 2021. A margem Ebitda ajustada no trimestre foi de 9,5%, ligeira alta de 0,1 p.p.

A Pague Menos encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 638,5 milhões, acima dos R$ 226,9 milhões registrados ao fim de junho de 2021. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, ficou em 1,7 vez, ante 0,7 vez um ano antes.

A companhia ressaltou a aquisição da Extrafarma, concluída hoje, na qual estima potencial de R$ 180 milhões a R$ 275 milhões de Ebitda incremental por ano, gerado por sinergias de vendas, margem bruta, otimização logística e estrutura organizacional, a serem capturadas em um horizonte de dois anos e meio.

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