O Banco do Brasil teve uma alta 32,7% no lucro do terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2009, impusionado por uma expansão de dois dígitos na carteira de crédito. O banco, maior instituição financeira do País, encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 2,625 bilhões. O resultado recorrente somou R$ 2,578 bilhões, expansão anual de 46,1%. A expectativa média de 11 analistas consultados pela Reuters era de lucro recorrente de R$ 2,375 bilhões.
Um ano antes, o lucro líquido somou R$ 1,979 bilhão. O resultado, porém, ficou abaixo do ganho de R$ 2,725 bilhões do segundo trimestre. A carteira de crédito ao final de setembro somava R$ 339,826 bilhões, crescimento de 19% sobre o mesmo mês de 2009.
O destaque ficou na carteira de pessoa física, que cresceu 25,3%, para R$ 107,37 bilhões. Nesse item, o segmento de veículos disparou 31,4%, para R$ 25,3 bilhões. Já a carteira do agronegócio subiu 8,7%, para R$ 73,95 bilhões. E a de pessoa jurídica, cresceu 20,1%, para R$ 140,5 bilhões.
Enquanto isso, a provisão para risco de crédito caiu 9,5% na comparação anual, para R$ 2,65 bilhões, e o índice de operações de financiamento vencidas há mais de 90 dias recuou de 3,6% para 2,7%. O retorno sobre patrimônio líquido se manteve estável entre o terceiro trimestre de 2009 e os três meses encerrados em setembro deste ano, em 26,2%.
A receita com prestação de serviços cresceu 15%, para R$ 4,05 bilhões. O Banco do Brasil encerrou o trimestre com ativos totais de R$ 796,815 bilhões, uma expansão de 16,2% sobre o registrado um ano antes.
No final de outubro, o Bradesco anunciou lucro líquido de R$ 2,527 bilhões para o terceiro trimestre, salto de 39,5% na comparação anual. O Itaú Unibanco teve ganho de R$ 3,03 bilhões no período, crescimento de 33,8%.