A produção e importação de lâmpadas incandescentes com potência de 150W e 200W estão proibidas desde o último dia 30 no país. A medida visa elevar a participação de unidades mais eficientes, como as fluorescentes compactas e halógenas, o que resultará em uma economia energética significativa na casa de cada teresinense. Estas lâmpadas consomem cinco vezes menos energia do que as incandescentes.
Uma lâmpada incandescente de 100W corresponde a uma lâmpada fluorescente de 20W, no que se refere à luminosidade proporcionada. ?Isso implica em diminuição do consumo de energia e consequentemente no valor a ser pago pelo consumidor, nas contas de luz, no final do mês?, explicou o gerente de eficiência energética e pesquisa e desenvolvimento da Eletrobras, Joselito Félix Silva Filho.
O gerente de uma loja que trabalha com a venda de lâmpadas, Elivaldo Pereira Alencar, afirma que a maioria dos clientes é consciente quanto aos benefícios das lâmpadas fluorescentes, mas ainda há aqueles que são atraídos pelo preço da lâmpada incandescente, que tem um valor bem abaixo daquelas. ?São poucas as pessoas que procuram estas lâmpadas, mas essa decisão deverá acabar com esse consumo, o que corresponde a uma economia enorme no bolso?, disse.
O preço mais elevado das fluorescentes é compensado com a duração delas, que é oito vezes maior do que a incandescente, além do consumo de energia, que é bem menor. ?Uma lâmpada incandescente dura mil horas, já a fluorescente compacta dura de seis a oito mil horas. Além disso, o preço da fluorescente já caiu muito devido à demanda?, disse o gerente de eficiência energética e pesquisa e desenvolvimento da Eletrobras.
De acordo com a portaria, a substituição das lâmpadas será feita de forma gradativa. As mais potentes estarão proibidas de serem comercializadas a partir de 31 de dezembro de 2012; e as de menor potência, a partir de 30 de junho de 2017. A data limite para fabricação e importação de lâmpadas de 75W e 100W será no dia 30 de junho de 2013.