Juros em prestação à consumidor baixaram até 25% em 1 ano no BR

Esse último percentual se manteve até o mês passado, quando subiu para 7,5%

A sede do Banco Central, em Brasília | Reprodução
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou, nesta quarta-feira, a taxa básica de juros da economia - a Selic - de 7,5% para 8%. A alta vai interromper de vez o recuo dos juros diretos para o consumidor observado entre 2012 e 2013. No ano passado, a Selic seguiu uma trajetória de queda. Ao longo dos meses, recuou de 10,5% para 7,25%. Esse último percentual se manteve até o mês passado, quando subiu para 7,5%.

Segundo Reginaldo Gonçalves, coordenador de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, de São Paulo, o reflexo será imediato e terá como objetivo principal segurar o avanço da inflação, já que os juros em alta reduzem o consumo.

- O repasse desse aumento será feito logo pelos bancos para o consumidor. Não é hora de comprar financiado nem de pegar empréstimos. Só em caso de necessidade real. O ideal, agora, é investir o dinheiro que estiver sobrando - disse o professor.

Numa simulação feita sobre financiamentos para a compra de um carro e a aquisição de uma geladeira, além do uso do cheque especial e do empréstimo pessoal - com base nos juros dos seis principais bancos do país ?, foi observada a queda na taxa média em 22 das 24 situações pesquisadas, entre maio de 2012 e este mês.

No caso da compra de uma geladeira de R$ 1.500, em 12 parcelas, a economia no total de prestações pagas chega a R$ 418,32, o equivalente a 25%, na comparação com as condições de financiamento apresentadas maio do ano passado.

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