Os juros cobrados pelos bancos em suas operações de crédito com pessoas físicas recuaram 0,5 ponto percentual em setembro, para 39,4% ao ano, informou nesta terça-feira (26) o Banco Central.
Segundo a instituição, essa é a menor taxa de juros para pessoa física da série histórica da autoridade monetária, que tem início em julho de 1994. Em agosto, os juros bancários já haviam atingido a mínima histórica, que foi renovada no mês passado.
"O declínio verificado no custo médio dos empréstimos foi condicionado pelas contratações das famílias, cuja taxa atingiu 39,4% ao ano, após reduções de 0,5 ponto percentual no mês e de 4,2 pontos percentuais em doze meses, influenciadas sobretudo pelo desempenho do crédito pessoal", informou o Banco Central.
Já a taxa média de juros dos bancos para todas operações de crédito, o que inclui pessoas físicas e jurídicas, recuou de 35,2% ao ano em agosto para 35,1% ao ano em setembro.
A taxa cobrada pelos bancos das empresas,entretanto, foi elevada de 28,9% para 29% ao ano de agosto para setembro, um aumento de 0,1 ponto percentual.
Principais linhas de crédito
Em setembro, os juros médios cobrados pelos bancos no cheque especial para pessoa física subiram para 167,2% ao ano, contra 165,6% ao ano no mês anterior. O juro do cheque especial é um dos mais altos de todas modalidades de crédito.
Juros médios cobrados pelos bancos no cheque especial para pessoa física subiram para 167,2% ao ano, contra 165,6% ao ano no mês anterior.
Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras caiu para 41,6% ao ano em setembro, na comparação com 42% em agosto.
No caso das linhas de crédito de empresas, a taxa para desconto de duplicata passou de 42,8% em agosto para 42% ao ano em setembro.
Para capital de giro, os juros médios dos bancos foram de 29,4% em setembro deste ano, na comparação com 30,2% em agosto deste ano.