Com o fim das opera?es da BRA, virou p? o investimento de R$ 180 milh?es que um grupo de investidores estrangeiros e mais a G?vea Investimentos, de Arm?nio Fraga, fizeram na BRA em dezembro do ano passado.
A empresa a?rea suspendeu, a partir desta quarta-feira (7), todos os seus v?os nacionais e internacionais. Tamb?m j? foram enviados avisos pr?vios de 30 dias a todos os 1,1 mil funcion?rios, que ser?o demitidos.
Al?m do fundo da G?vea, o grupo era formado por grandes bancos e fundos de investimentos, como Bank of America, Darby, BBVA, Development Capital, Goldman Sachs, HBK Investments e Millennium Global Investments. Reunidos na empresa Brazil Air Partners, eles compraram 20% do capital da companhia a?rea dos irm?os Folegatti - limite m?ximo para investidores estrangeiros.
O diretor da BRA, Danilo Amaral, nega que o dinheiro desembolsado pelos investidores tenha sido usado em v?o. Segundo ele, parte dos recursos foi destinada para a amortiza??o de d?vidas da BRA e outra parcela para cobrir gastos correntes e investimentos.
De acordo com o executivo, as negocia?es para um novo aporte de dinheiro na BRA poder? contar com uma terceira frente, um fundo de participa??o em empresas (private equity), que ele garante estar interessado em adquirir uma participa??o acion?ria na companhia.
Segundo Amaral, a maior preocupa??o dos acionistas da BRA ? o fluxo de caixa, mas que a dificuldade de chegar num consenso entre os investidores ? que determinou o pedido de suspens?o dos v?os. O diretor afirma que a ren?ncia de Humberto Folegatti da presid?ncia da BRA j? n?o ? o maior empecilho para a empresa voltar a voar.