O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, acumula alta de 6,97% em 12 meses e de 5,43% de janeiro a outubro, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (11). O IPCA em 12 meses segue acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central para 2011, que é de 6,5%.
Em outubro, o indicador desacelerou e recuou para 0,43%, conforme o IBGE informou na véspera, em divulgação antecipada, devido a uma falha no sistema de publicação no site do órgão.
Em setembro, o IPCA havia acumulado alta de 4,38% no ano e de 7,31% em 12 meses.
Os preços dos alimentos continuam subindo (de 0,64% para 0,56%), porém, em ritmo menor, com as principais influências partindo de leite (de 2,47% para 0,05%), frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e feijão carioca (de 6,14% para -1,88%).
Seguiram o mesmo comportamento os preços de transportes, que passaram de 0,78% para 0,48%. Pesaram no resultado as passagens aéreas. Os voos disponíveis subiram, em média, 14,26% em relação ao mês anterior (23,40%) devido, principalmente, à variação de preços de combustíveis (de 0,69% para 0,10%).
Subiram menos do que no mês anterior as despesas com habitação (de 0,71% para 0,62%), devido à taxa de água e esgoto (de 1,19% para 0,86%), aluguel (de 0,92% para 0,80%), energia elétrica (de 0,55% para 0,40%) e gás de botijão (de 1,36% para 0,10%). Desacelerou ainda a variação dos gastos com empregados domésticos, que havia subido1,00% em setembro, caiu para 0,10% em outubro, além de cabeleireiro (de 1,03% para 0,54%) e costureira (de 0,75% para 0,41%), levaram ao recuo das despesas pessoais (de 0,53% para 0,22%).
No grupo de gastos com artigos de vestuário tambem houve desaceleração, de 0,80% em setembro para 0,74% em outubro, e o o grupo artigos de residência se manteve em queda, indo de -0,36% para -0,20%.