Inflação da população de baixa renda desacelera em fevereiro

IPC-C1 passou de 0,71% em janeiro para 0,45% no mês seguinte

Preço de cigarro e de cursos formais subiu menos em fevereiro | Reprodução
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A alta de preços preços para a população de baixa renda do país foi menor em fevereiro, na comparação com o mês anterior, segundo uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta quinta-feira (13).

O Índice de Preços ao Consumidor ? Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais, ficou em 0,45% em fevereiro, após alta de 0,71% em janeiro. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 5,00% nos últimos 12 meses.

As taxas de inflação para a baixa renda ficaram abaixo das registradas para o conjunto da população, calculadas pelo IPC ? de 0,66% no mês passado e de 5,95% no acumulado em 12 meses.

Dos oito grupos de despesa analisados pela FGV, metade registrou taxas menores de janeiro para fevereiro. No grupo de gastos com alimentação, a taxa passou de 0,8% para 0,47%, influenciado pelas carnes bovinas, que tiveram reajuste de preço menor (de 1,75% para 0,57%).

Em despesas diversas (3,80% para 1,14%), o destaque ficou com a variação de preços dos cigarros, que, em janeiro, haviam puxado o avanço da inflação. O aumento no valor desse produto caiu de 6,59% para 1,69%.

O grupo de gastos com educação, leitura e recreação mostrou desaceleração, de 2,99% para 0,39%, puxado pelos preços dos cursos formais, que de uma alta de 9,29% em janeiro, não mostrou variação no mês seguinte.

A alta dos preços relativos a habitação também foi menor, de 0,56% para 0,47%, com destaque para aluguel residencial (de 0,84% para 0,49%).

Na contramão, ficaram mais altas as taxas de saúde e cuidados pessoais (de 0,24% para 0,48%); vestuário (de -0,28% para 0,11%); transportes (de 0,30% para 0,39%); e comunicação (de 0,13% para 0,28%).

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