O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) encerrou setembro com alta acumulada em 12 meses de 4,4%. Medida pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), essa taxa serve de base de cálculo para as renovações de contrato de aluguel entre outros. De agosto para setembro, o índice atingiu 1,5% bem acima da variação apurada em agosto (0,15%). Entre janeiro e setembro, houve elevação de 3,69%.
No período de setembro do ano passado ao igual mês deste ano, o componente que mais influenciou a alta média de preços do IGP-M foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com elevação de 7,99%, puxada, principalmente, pela mão de obra que ficou em média 9,8% mais cara.
Já na virada de agosto para setembro, os três índices que compõem o IGP-M apresentaram avanços e o mais expressivo ocorreu no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação no setor atacadista. Esse índice teve variação de 2,11% ante 0,14% com destaque para as commodities entre as quais a soja em grão que saiu de uma retração de 3,77% para alta de 10,78%; o minério de ferro (de 2,35% para 3,53%) e o milho em grão que passou de uma queda de 6,93% para uma elevação de 1,31%.
O INCC teve alta de 0,43% ante 0,31% com influência maior dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,63% para 0,91%). E o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) indicou aumento médio de 0,27% ante 0,09% com destaque o grupo transportes (de -0,24% para 0,09%). Entre os itens que ajudaram nesse avanço está a tarifa de ônibus urbano (de -0,80% para 0,32%).