Inadimplência do comércio recua 0,27% em junho, informam lojistas

No semestre, porém, inadimplência sobe 0,09%, informam CNDL/SPC

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A taxa de inadimplência do comércio varejista recuou 0,27% em junho deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo informou nesta sexta-feira (6) a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Trata-se da segunda queda, nesta base de comparação, deste ano. Em março, o indicador já havia recuado 11,95%. Na parcial do primeiro semestre deste ano, ainda segundo informações dos lojistas, houve um pequeno aumento de 0,09% na taxa de inadimplência.

"A baixa inadimplência é um indicador de que parte das famílias está conseguindo pagar em dias suas contas", avaliou a CNDL, em conjunto com o SPC Brasil. "Isso é bom, visto que a inadimplência era a grande preocupação que a sociedade vinha demonstrando. A razão para essa queda da inadimplência é que as contas com prazos mais curtos tendem a ser pagas com mais facilidade", avaliou o consultor da CNDl/SPC Brasil, Nelson Barrizzelli.

Consultas e cancelamentos de registros

A CNDL e o SPC Brasil disseram ainda que o número de consultas para compras a prazo e para pagamentos com cheques (indicador relacionado com o volume de vendas) recuou 2,8% em junho de 2012, na comparação com o igual período do ano anterior. Esta foi a primeira queda desde março de 2010. Na parcial do ano, o indicador avançou 3,7%.

Os dados da CNDL/SPC Brasil mostram, porém, que houve uma queda de 1,1% no cancelamento dos registros (de inadimplência) em junho, contra o mesmo mês de 2011. Nos seis primeiros meses de 2012, o cancelamento de registros de inadimplência subiu 1,55%.

Metodologia

A CNDL lembra que sua base de dados incorpora os grandes e pequenos varejistas, mas não inclui as operações com cartões de crédito. As transações com cartões de crédito absorvem cerca de 20% do volume total de operações, segundo estimativas da entidade. Os dados da CNDL envolvem, porém, a consulta em mais de 150 milhões cadastros de pessoa física (CPF) de consumidores em 800 mil pontos de vendas credenciados.

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