O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou em alta acima dos 130 mil pontos, atingindo seu patamar de fechamento mais alto da história. O otimismo decorre das recentes decisões monetárias no Brasil e nos Estados Unidos, com o Copom cortando a Selic e o Fed indicando possível estabilidade nos juros americanos.
No pregão desta quinta-feira, o Ibovespa subiu 1,06%, aos 130.842 pontos, recorde histórico do índice. Ao longo do pregão, chegou a alcançar os 131.260 pontos na máxima do dia, recorde intradiário. O resultado foi influenciado pelo ganho das empresas de consumo doméstico. A alta de 2% da Petrobras, empresa com grande peso no índice, também ajudou a elevar o índice ao patamar histórico. Dessa forma, o Ibovespa passou a acumular alta de 2,92% na semana, um avanço de 2,73% no mês e ganhos de 19,20% no ano.
Dólar em queda
O dólar também acompanhou a tendência, fechando em queda de 0,07%, cotado a R$ 4,9144. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,8752. Com o resultado de hoje, passou a acumular queda de 0,31% na semana, uma perda de 0,02% no mês e recuo de 6,89% no ano. No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,97%, vendida a R$ 4,9177.
A expectativa do mercado em relação às futuras decisões do Copom e as perspectivas do Fed influenciam o cenário econômico, destacando a importância das taxas de juros para as empresas e a economia como um todo. O Copom optou por cortar, mais uma vez, a taxa Selic em 0,5 ponto percentual e já sinalizou que novos cortes de mesmo tamanho são previstos para 2024. Já nos Estados Unidos, o Fed manteve os juros em uma faixa de 5,25% a 5,50% ao ano em decisão unânime. Esse continua sendo o maior nível das taxas desde 2001.