IBGE: Economia nacional cresce apenas 0,9% em 2012

Resultado foi o pior desde 2009, que havia registrado recuo de 0,3%.

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A economia brasileira apontou leve aumento de 0,9% em 2012, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6). Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 4,403 trilhões e o PIB per capita somou R$ 22.402. Em 2011, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) fora de 2,7%. O resultado foi o pior desde 2009, que havia registrado recuo de 0,3%. No quarto trimestre de 2012, o PIB variou 0,6%, segundo a pesquisa.

Na análise por setores, o de serviços foi o único a apresentar alta, de 1,7%, enquanto a indústria caiu 0,8% e a agropecuária, 2,3%. Em serviços, as maiores variações partiram dos segmentos de serviços de informação, que cresceu 2,9%, administração, saúde e educação pública, que avançou 2,8% e outros serviços, cuja alta foi de 1,8%. Na sequência, estão serviços imobiliários e aluguel (1,3%) e comércio (1,0%).

Quanto à agropecuária, que registrou forte queda sobre 2011, acima do que o mercado vinha prevendo, o IBGE informou que os números refletem o fraco desempenho da pecuária e a perda da produtividade de importante culturas da lavoura brasileira.

Na indústria, que caiu perto de 1% em 2012, os aumentos partiram das atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (3,6%) e na construção civil (1,4%).

No ano de 2012, em relação a 2011, a expansão foi de 0,9%, resultado do aumento de 0,8% do valor adicionado a preços básicos e do crescimento de 1,6% nos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. O destaque positivo ficou com serviços (1,7%), enquanto que a agropecuária (-2,3%) e a indústria (-0,8%) registraram queda.

A previsão do mercado financeiro, apresentada no início da semana, por meio do boletim Focus, do Banco Central, era de que o PIB teria uma expansão de 0,98%. A expectativa do Banco Central, que divulga a "prévia do PIB", indicava para uma expansão de 1,64%. No entanto, a estimativa oficial da instituição para o crescimento da economia do ano passado ficou em 1%.

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