A greve de funcion?rios dos Correios, que come?ou na ?ltima ter?a-feira, j? fez com que mais de 50 milh?es de objetos n?o chegassem aos seus destinat?rios, informou a assessoria de imprensa da ECT (Empresa de Correios e Tel?grafos). Segundo a empresa, 35% dos carteiros de todo o Brasil est?o de bra?os cruzados.
Na manh? desta segunda, a audi?ncia de concilia??o entre o sindicato e os Correios foi suspensa sem uma defini??o sobre a greve. Com isso, a paralisa??o continua em 23 Estados mais Distrito Federal.
O presidente do TST, ministro Rider Nogueira de Brito, prop?s intermediar pessoalmente a negocia??o mediante a volta de todos os funcion?rios da empresa ao trabalho. Duas reuni?es semanais, de acordo com a proposta, seriam realizadas at? o fim de julho entre as partes. Por?m, Correios e sindicalistas n?o chegaram a um acordo, e a audi?ncia no TST ser? retomada no pr?ximo dia 15.
A categoria reivindica, segundo a Fentect (Federa??o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel?grafos e Similares), o cumprimento integral de um acordo assinado em novembro de 2007. Os principais pontos n?o cumpridos seriam a incorpora??o de 30% de adicional de periculosidade nos sal?rios, negocia??o do plano de carreira e participa??o nos lucros.
Por sua vez, os Correios afirmam que o compromisso foi cumprido e mant?m o posicionamento de cortar o ponto dos grevistas.
Por meio de nota enviada ? imprensa, os Correios afirmam que "a ECT empenhou todos os esfor?os no sentido de atender as reivindica?es de seus empregados". "Os Correios contam, agora, com o bom senso de seus empregados para que retornem ao trabalho, mantendo os interesses da sociedade acima dos interesses pessoais."
Retomada
Como n?o houve acordo sobre o fim definitivo da greve, fica mantida a liminar do TST que determina que pelo menos 50% dos funcion?rios dos Correios retomem o trabalho, sob pena de multa di?ria de R$ 30 mil pelo descumprimento.
Em S?o Paulo, que possui um quinto de todos os carteiros do pa?s, 17% estavam parados at? aquele dia. Em Alagoas, Cear?, Para?ba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, esse percentual passava dos 50%.