Governo sobe estimativa do crescimento do PIB em 2024 para 3,2%

Previsão anterior para o PIB era de 2,5%, e para o IPCA, 3,9%; Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta semana que a economia deveria crescer acima de 3% nesse ano.

Ilustrativa | Reprodução
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O governo elevou para 3,2% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é usado para medir o crescimento da economia.

A informação consta no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. A previsão anterior era de 2,5% e estava na versão anterior do documento, apresentado em julho.

Na última quarta-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito que a estimativa do PIB deste ano deveria ser revisada para mais de 3%.

“Devemos divulgar nesta semana a reprojeção do PIB e as consequências sobre a arrecadação, possivelmente com um aumento da projeção para além do que estávamos esperando. Deve vir mais forte, possivelmente 3% para cima, 3% de crescimento, talvez até um pouco mais, crescimento do PIB deste ano", sinalizou o ministro há dois dias.

Projeção do PIB

O resultado oficial do PIB é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, o PIB registrou um crescimento de 2,9% na comparação com o ano anterior. Ao projetar uma alta de 3,2% neste ano, o governo passou a esperar uma aceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira.

A estimativa do governo federal segue acima da projeção do mercado financeiro, que prevê um crescimento de 2,68% para este ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta semana e que leva como base as projeções de 100 instituições financeiras.

Inflação

O Ministério da Fazenda piorou sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024.

Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Em julho, o Ministério da Fazenda tinha estimado que a inflação atingiria 3,90% neste ano. Agora, no boletim de setembro, essa perspectiva subiu para 4,25%.

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