Governo proíbe a expansão de canaviais

Somadas à Amazônia, ao Pantanal e seu entorno, a proibição alcançará 81,5% do território nacional

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Para tentar abrir o mercado externo para o biocombustível nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje a proibição de novas plantações de cana-de-açúcar em áreas ocupadas atualmente por vegetação nativa em todo o país.

Somadas à Amazônia, ao Pantanal e seu entorno, a proibição alcançará 81,5% do território nacional. O país detém hoje 7,8 milhões de hectares (78 mil quilômetros quadrados) de plantações de cana-de-açúcar. A previsão do governo é que essa área cresça 86% até 2017. Para isso, serão necessários 6,7 milhões de hectares (67 mil quilômetros quadrados) extras para o cultivo.

Uma área quase cinco vezes maior, considerada apta para cana, sem restrição ambiental e majoritariamente ocupada hoje por pastagens, será indicada por decreto de Lula como preferencial para ampliar o cultivo. Esse decreto será a base para a concessão de crédito público aos produtores.

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