O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmou nesta quinta-feira que o governo decidiu ampliar a concessão de parcelas adicionais do seguro-desemprego aos trabalhadores demitidos em dezembro do ano passado e em janeiro deste ano. Além disso, o governo ampliou a lista de setores da economia em que os trabalhadores têm direito ao benefício maior.
O Ministério do Trabalho divulgará na tarde de hoje a lista com os novos setores que terão direito ao benefício por mais tempo.
A proposta será ratificada no dia 27 de maio, em reunião do o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Em fevereiro, o conselho já havia aprovado o pagamento do seguro-desemprego por um período de cinco a sete meses para alguns setores da economia, como extração mineral, indústria metalúrgica, mecânica, material elétrico e comunicação, transporte etc.
Ao todo, deverão ter acesso ao benefício estendido 216,5 mil trabalhadores ao custo de R$ 263,76 milhões. "Devido a muitas reivindicações de setores atingidos pela crise mundial, resolvemos fazer uma reavaliação", disse o ministro.
Seguro ampliado
Pelas regras do governo, o benefício é normalmente pago de três a cinco meses e o valor máximo é de R$ 870,01. Têm direito a três parcelas o trabalhador com vínculo empregatício de seis a 11 meses; quatro parcelas para 12 a 23 meses; e cinco parcelas para 24 ou mais meses. Com as alterações, o número de quotas foi ampliado para cinco, seis e sete meses, respectivamente