Governo confirma estender auxílio emergencial, mas não a R$ 600

Em entrevista, o Presidente afirmou que deve haver quarta parcela e, talvez, quinta; Paulo Guedes estima valor em R$ 200

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O sinal verde para a economia engatar ainda não aconteceu, enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (22) que o governo vai estender o auxílio emergencial para informais, mas que o valor pago não será de R$ 600. Informações do Diário do NE.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente disse que haverá uma quarta parcela da ajuda e que talvez ocorra até mesmo um quinto pagamento.

Montagem: JMN

"Conversei com o Paulo Guedes [ministro da Economia] que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400; e talvez tenha a quinta [parcela]. Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega", disse.

"Não podemos jogar para o espaço mais de R$ 110 bilhões, que foram gastos dessa forma. Isso vai impactar nossa dívida, no Tesouro", complementou.

Guedes havia admitido a possibilidade de prorrogar o auxílio. Segundo ele, a extensão poderia ocorrer por um ou dois meses, mas com um corte para R$ 200.

O auxílio foi criado para durar apenas três meses, com valores concedidos em abril, maio e junho. Com a prorrogação por dois meses, permaneceria até agosto.

A prorrogação do auxílio deve se estender, visto que a economia brasileira só começará a ganhar força a partir de setembro.

Guedes defende a redução do valor por causa das limitações das contas públicas. O ministro propôs uma ajuda de R$ 200 no começo da pandemia, mas o governo aceitou elevar o montante para R$ 600 após pressões do Congresso.

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