A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, subiu no primeiro trimestre de 2014, para 2,3%. O acréscimo é de 0,2 ponto percentual sobre a taxa de 2,1% no quatro trimestre de 2013, divulgou nesta sexta-feira (11) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com isso, em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 5,96%.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanços em suas taxas de variação.
A principal contribuição partiu do grupo habitação, cuja taxa passou de 1,75% para 2,13%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi empregados domésticos, que variou 4,92% no primeiro trimestre de 2014, ante 0,41%, no trimestre anterior, diz a FGV.
Os demais grupos que registraram acréscimo foram alimentação (3,56% para 4,31%), educação, leitura e recreação (2,51% para 3,69%) e despesas diversas (1,61% para 3,60%).
Os destaques em cada uma das classes de despesa são hortaliças e legumes (12,77% para 30,42%), cursos formais (0,00% para 8,15%) e cigarros (2,78% para 8,05%), respectivamente.
Por outro lado, registraram decréscimo nas taxas os grupos vestuário (2,31% para 0,71%), transportes (1,95% para 1,59%), comunicação (0,91% para 0,19%) e saúde e cuidados pessoais (1,49% para 1,37%).
Contribuíram para os movimentos os itens roupas (2,50% para 0,52%), tarifa de táxi (9,12% para -3,38%), tarifa de telefone móvel (2,44% para 0,48%) e medicamentos em geral (0,40% para -0,07%), respectivamente.