A promessa de ministros de finanças e representantes de bancos centrais das principais nações desenvolvidas e emergentes (grupo conhecido como G20) de que os estímulos à economia serão mantidos até que a retomada esteja consolidada repercutia bem entre investidores. No fim das discussões na cidade escocesa de St. Andrews, durante o fim de semana, os integrantes do G20 avaliaram que, apesar da economia ter melhorado, a recuperação ainda está frágil e dependente de apoio público.
Em dia fraco de indicadores econômicos, a decisão do grupo favorecia o apetite a risco nesta segunda-feira, enfraquecendo o dólar frente a outras divisas, e fortalecendo ações e commodities, como o petróleo, que subia mais de 2%. No segmento global de moedas, o dólar atingiu o menor nível em 15 meses frente a uma cesta de divisas pela manhã, movimento que se refletia nas operções cambiais brasileiras, onde a cotação situava-se no patama de R$ 1,70.
A Bovespa, seguindo os mercados europeu e americano, operava em alta. Análise "Nós vemos elementos que são encorajadores, a confirmação do fato de que evitamos a depressão extrema, mas nós temos elementos que pedem vigilância comum", disse o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, nesta segunda-feira, em Basileia.
Outra notícia que corroborava o tom benigno veio da importante China. A agência de classificação de risco Moody"s elevou a perspectiva para o país de "estável" para "positiva", citando performance "resiliente, robusta e relativamente estável" da economia e o risco "desprezível" de um colapso do balanço de pagamentos.