Fim do IPI derruba movimento no comércio

Setor apresentou recuo de 1,3% em abril, apesar de ainda mostrar alta no acumulado

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O fim do benefício do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros e eletrodomésticos afetou as vendas em abril. O indicador de atividade do comércio medido pela consultoria Serasa Experian apresentou queda de 1,3% no mês passado, na comparação com o mês anterior.

O setor de veículos, motos e peças foi o que mais sentiu a desaceleração nos negócios. Em abril, o movimento recuou 8,9%, como resultado direto do término das desonerações de impostos sobre carros e motocicletas, desde 31 de março.

Apesar da queda entre um mês e outro, o setor, sozinho, subiu 19% no acumulado dos quatro primeiros meses do ano. Considerando os seis setores pesquisados pela Serasa, o comércio avançou 10,1%.

Na área de móveis, eletroeletrônicos e informática, o crescimento anual foi de 18,5%, enquanto o de material de construção subiu 18,4%. Estes setores também foram atingidos pelas isenções fiscais do pacote anticrise lançado pelo governo em 2008.

Ainda tiveram avanço anual as áreas de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (4,1%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (15,5%); e combustíveis e lubrificantes (0,9%).

O indicador de atividade do comércio é feito levando em conta o volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian. A amostra considera cerca de 6.000 empresas comerciais.

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