Pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com 587 companhias do Estado indica que 44% delas ainda precisam definir a orientação para os horários de produção em dias das partidas da Copa do Mundo no Brasil.
De acordo com a Fiesp, 32% das empresas suspenderão suas atividades nos dias de jogos e compensarão as horas paradas em outros dias. Apenas 10,7% das empresas paulistas não devem suspender suas operações durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo, enquanto 8,5% das indústrias devem parar e não compensar as horas paradas.
Das 587 empresas ouvidas pela Fiesp, 55,4% são micro e pequenas (até 99 empregados); 33,7% médias (de 100 a 499 empregados); e 10,9% de grande porte (500 ou mais empregados).
?Grande número das empresas não sabe o que vai fazer e mesmo aquelas que vão fazer alguma coisa estão repetindo coisas que fizeram em Copas anteriores, porque elas não têm informação de quais seriam as medidas adotadas no Brasil para sediar a Copa?, explicou Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp.
Impacto financeiro
Sobre as consequências sobre os custos causado pela paralisação da produção durante a Copa, 52,3% das empresas esperam que o reflexo seja pequeno; 27,1% esperam um grande impacto; e 12,4% esperam que não haja impacto.
Sobre o impacto no faturamento das companhias, 44,7% das empresas consultadas esperam que o reflexo seja pequeno e negativo, enquanto 27,3% imaginam que seja negativo e 13,7% estimam que não haverá impacto.