A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na semana encerrada em 15 de agosto subiu a 0,17%, aponta nesta terça-feira (16) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa um aumento de 0,18 ponto percentual sobre a última divulgação, interrompendo deflação da semana anterior, que foi de 0,01%.
Duas semanas antes, a deflação era de 0,04% e, três semanas antes, de 0,11%.
Nesta apuração, três das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em nas taxas de variação. O principal destaque é o grupo alimentação, onde a taxa passou de queda de 0,48% para alta de 0,14%.
A FGV destaca o comportamento dos alimentos in natura: hortaliças e legumes (de queda de 5,74% para queda de 4,62%) e frutas (de queda de 0,63% para alta de 2,83%).
Também registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos habitação (0,31% para 0,35%) e educação, leitura e recreação (de queda de 0,17% para recuo de 0,04%). Para essas classes de despesa, destacam-se a taxa de água e esgoto residencial (0,18% para 0,39%) e a da passagem aérea (recuo de 11,73% para queda de 8,20%).
O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa da semana anterior, 0,34%. O item hospitais e laboratórios variou de queda de 0,28% para alta de 0,12%. A taxa do item artigos de higiene e cuidado pessoal passou de alta de 0,11% para aumento de 0,05%.
Os grupos transportes (0,20% para 0,07%), vestuário (-0,22% para -0,47%) e despesas diversas (0,10% para 0,08%) registraram queda nas suas taxas de variação. As principais influências partiram da gasolina (0,38% para 0,11%), roupas (queda de 0,30% para recuo de 0,47%) e alimento para animais domésticos (1,53% para 0,41%).