Os produtores de sacolas ecológicas esperam que a proibição das sacolas de plástico em São Paulo impulsione seu negócio. A Embalixo, por exemplo, prevê aumentar em 50% a venda do saco sustentável até o final de 2011, diz o diretor Rafael Costa. Na Pense Eco, a linha de produção foi ampliada para suportar aumento de pedidos, explica o proprietário, Giancarlo Lucas.
A Kuri, que produz dois modelos de ecobag de tecido, planeja trazer de volta ao mercado uma sacola que fabricava havia dois anos e que saiu de linha.
"Na época não havia demanda, mas agora acreditamos que os consumidores estão mais conscientes", destaca Juliana Ozaki, 28.
Com clientes em diversas cidades --inclusive em Belo Horizonte, onde uma lei parecida com a paulistana vigora desde abril deste ano--, a Lukaflex tem recebido mais pedidos de sacolas biodegradáveis.
A unidade feita a partir do granulado da batata custa R$ 1,20. O mesmo modelo da de petróleo sai por R$ 0,49.
"Temos que importar a matéria-prima, o que encarece o produto final. A abertura de fábricas no Brasil poderia ajudar a baixar o preço", assinala Ricardo Caetano, proprietário da empresa.