Empréstimos da Caixa superam R$ 40 bilhões até julho

Até julho, banco fechou 650 mil contratos; volume emprestado é 85% do total de 2009

Empréstimo CEF | Arquivo
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A Caixa Econômica Federal emprestou R$ 40,1 bilhões e fechou 651.157 contratos de financiamentos habitacionais entre janeiro e julho deste ano. Em todo o ano de 2009, o volume emprestado para a casa própria ficou em R$ 47,05 bilhões. A menos de cinco meses para o fim do ano, o total financiado já é 85% desse total.

O banco, hoje, responde três em cada quatro contratos habitacionais no país. Na comparação com os sete primeiros meses de 2009, o número, divulgado nesta quinta-feira (5), representa um crescimento de 104% nos negócios. O volume de recursos para o crédito habitacional, de janeiro a julho, já é maior que todo o montante aplicado entre 2003 e 2006, que somou R$ 32,9 bilhões.

Em 2003, os contratos não passaram dos 260 mil imóveis. Para a presidente do banco Maria Fernanda Ramos Coelho, os números mostram que o setor imobiliário brasileiro avançou, após vários anos de estagnação e crescimentos moderados. - Estamos contratando 4.500 unidades por dia, o que significa um volume diário de R$ 275 milhões. A Caixa se preparou muito para esse momento e está obtendo o resultado desse investimento. Aproximamos o cliente de uma nova realidade no setor imobiliário.

Do total emprestado até o final de julho, R$ 17,8 bilhões são provenientes de recursos da poupança (o SBPE, ou Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e R$ 17,4 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Habitação popular

O Programa Minha Casa Minha Vida fechou, até 30 de julho, R$ 16,5 bilhões em novos contratos e já entregou 137.010 moradias. Mais 79 mil unidades habitacionais foram contratadas como imóvel na planta e já estão em fase de entrega. Esse número deve chegar até 144.386 até o final do ano.

Desde a criação do programa, em abril de 2009, foram contratadas 578.362 unidades habitacionais. Até o momento, já estão em análise aproximadamente 998 mil propostas. A previsão do banco é de que, até o fim do ano, os negócios cheguem a R$ 60 bilhões. Em junho, Valter Nunes, superintendente da Caixa Econômica Federal em São Paulo, afirmou que o banco deve bater o recorde esperado com facilidade. Segundo ele, a maioria dos negócios no setor imobiliário se concentra nos meses de julho a dezembro.

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